PSOL lança mandato coletivo à presidência da Câmara de SP
Bancada feminista representará o PSOL pautando o combate ao bolsonarismo e a defesa do feminismo popular, da população negra e LGBTQIAP+ A Câmara Municipal elegerá nesta quinta-feira (15/12) a nova composição da Mesa Diretora para o ano de 2023 em um contexto marcado pela vitória do campo democrático nas eleições de 2022. Os riscos dos […]
14 dez 2022, 15:39 Tempo de leitura: 2 minutos, 35 segundosBancada feminista representará o PSOL pautando o combate ao bolsonarismo e a defesa do feminismo popular, da população negra e LGBTQIAP+
A Câmara Municipal elegerá nesta quinta-feira (15/12) a nova composição da Mesa Diretora para o ano de 2023 em um contexto marcado pela vitória do campo democrático nas eleições de 2022. Os riscos dos movimentos antidemocráticos capitaneados pelo bolsonarismo, no entanto, ainda são um enorme desafio para o país.
O bolsonarismo precisa ser combatido em todas as esferas e na cidade de São Paulo não é diferente. Na Câmara Municipal é tarefa do campo democrático combater a bancada bolsonarista que impede a aprovação de projetos fundamentais para as mulheres, os negros e a população LGBTQIAP+.
O prefeito Ricardo Nunes, que apoiou Bolsonaro e Tarcísio no segundo turno, mantém um caixa com R$ 35 milhões parados enquanto aprova pautas contra os interesses populares, beneficiando empreiteiras e o interesse dos especuladores, deixando de lado a necessidade de milhares de pessoas que passam fome e não tem teto para morar.
O número de pessoas em situação de rua disparou, milhares de pessoas passam fome na cidade. A situação do povo pobre na cidade está muito ruim e mesmo com bilhões em caixa a prefeitura não renovou o pagamento do auxilio emergencial que, embora com valor insuficiente, garantiu um pouco mais de dignidade para a população pobre dessa cidade durante parte da pandemia.
Para aprovar esses projetos, o presidente Milton Leite tem usado de expedientes pouco democráticos, como o uso rotineiro dos chamados jabutis em projetos, o que impede o debate com a população sobre os rumos da cidade.
A Câmara de São Paulo, além disso, mantém uma verdadeira jabuticaba paulistana com a votações híbridas, que permitiu que a reforma da previdência fosse aprovada com votos de vereadores que estavam fora do país. É necessário voltar ao plenário presencial, como todas as casas legislativas do país fizeram, usando a participação totalmente virtual apenas para quando as condições sanitárias assim exigirem.
É necessário que a Câmara Municipal de São Paulo seja presidida por um mandato que não tergiverse na defesa da democracia e que tenha firmeza para combater o bolsonarismo com suas práticas e pautas na cidade.
Na Câmara Municipal, a bancada do PSOL defendeu unidade do campo democrático para lançar uma candidatura à presidência, mas infelizmente não foi possível. A Bancada Feminista representará o PSOL como primeira candidatura coletiva a disputar a presidência da Câmara.
Nossas pautas prioritárias são a defesa da democracia, o combate ao bolsonarismo, a defesa de que pautas relacionadas ao feminismo popular, à população LGBTQIAP+ e ao povo negro avancem na Casa, o combate a fome, desemprego e pela dignidade das condições de vida das pessoas na cidade e, por fim, a garantia de uma condução democrática dos trabalhos na Câmara Municipal de São Paulo.